Coisas de tontos

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O Caso BPN Roubo ao País

Hoje Publico aqui um artigo de opinião do Insuspeito, pois não é comuna nem nada que se pareça, não é de esquerda, não é sindicalista. É de direita, foi ministro, mas obviaente tem dois dedos de testa para pensar.
Deveriamos ouvir maisvezes esta gente que fala sem ser ouvida pois a sua voz é incomoda para o sistema existente.

"Com o cumprimento do memorando de assistência, encerra-se mais um capítulo do caso BPN.
Com o cumprimento do memorando de assistência, encerra-se mais um capítulo do caso BPN.
Em 2008, o então Governo nacionalizou o Banco, encostando-o a um concorrente, a CGD. É hoje claro que foi uma má decisão, mas reconhece-se que, naquela altura, era arriscado subestimar o risco sistémico da falência. Só que nunca foram devidamente explicadas a recusa do plano Cadilhe para salvar o Banco e o facto de a SLN ter ficado de fora…
Não se conhecem os números finais, mas serão pesadíssimos. Aos 2,4 mil milhões já reconhecidos, acresce um montante certamente elevado de prejuízos dos activos mais ou menos tóxicos e os custos implícitos no brutal apoio de tesouraria da CGD.
Com a venda do BPN, sabemos, ainda, que o Estado vai reforçar o seu capital em 550 milhões para assegurar valores mínimos e pagará as indemnizações de 800 bancários (e subsídios de desemprego) cujo valor não andará longe dos 40 milhões do oferente (ironicamente, o valor de Coentrão e Roberto…)!
É certo que o Estado assim se livra do BPN, mas seria importante comparar o saldo desta operação com o da opção de liquidar o Banco pagando os depósitos aos clientes.
O certo é que, no fim, o dano vai ultrapassar os 2% do PIB. Em termos relativos, quatro vezes mais do que os desmandos do burlão Madoff que, nos EUA, corresponderam a 0,5% do Produto americano!
E, por cá, onde mora a culpa? Para onde foi todo este dinheiro? Como não houve nenhum cataclismo natural, o custo para os contribuintes representa o ganho de uns tantos que, com algumas excepções, não têm rosto? Esta triste e revoltante história significa, também, a falha grave de supervisão, cujo protagonista, Vítor Constâncio, foi premiado com a ascensão à vice-presidência do BCE.
Enfim, um pesadelo!

Economista e ex-ministro das Finanças em governo PSD/CDS
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O artigo original está disponivel em

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=499647

O pais está entregue a pessoas que realmente todos temos de duvidar da sua seriadade e lisura.
Da sua honestidade e verticalidade.
Não é possivel não questionar este tipo de decisões. Não é possivel acreditar que o facto de as pessoas envolvidas e escolhidas para isto serem por coincidencia das mesmas cores politicas.
Não é possivel acreditar que o dinheiro desapareceu e não consegue ser encontrado.
O facto é que todos os portugueses terão de colocar no estado este dinheiro, que não tem, eque foi claramente para o bolso de alguem que não se sabe ou não se quer descobrir.

Esta democracia está podre.

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